quarta-feira, 25 de novembro de 2015

A revolução das "Divas" ainda está por fazer

Esta ideia de que iria existir uma revolução das Divas tem caído por terra de dia para dia. Depois dos imensos progressos feitos na NXT a transição para o roster principal da WWE tem sido uma montanha difícil de conquistar.


A WWE tem mostrado muitas resistências à ideia de que a divisão feminina, no roster principal, pertence, com todo o mérito, a Charlotte, Sasha Banks e Becky Lynch. Estas são de longe as wrestlers que apresentam as melhores qualidades para efectivar uma grande mudança nesta divisão da WWE. O progresso que apresentaram na sua passagem pela NXT não se esfumou de maneira repentina. Infelizmente com a sua transição para um novo palco têm existido desafios que se revelam ao longo do tempo difíceis de ultrapassar.

Charlotte, neste momento é a campeã, o que é um bom sinal, com Sasha Banks, aos poucos e poucos, a tomar conta da facção a que pertence, que já deixou de fazer sentido, se é que alguma vez teve alguma lógica em existir, e Becky Lynch, está num nível mais inferior, acabando por ficar na sombra de Charlotte, o que se agudizou depois de esta se ter tornado campeã. A evolução destas wrestlers têm sido feito a um passo lento para as capacidades que já demonstraram noutras ocasiões. E a verdade é que não existem muitas razões para que isso aconteça.

Charlotte
Charlotte


Depois da tão aclamada revolução das Divas, que não tem sido mais do que um slogan que convém reforçar de forma conveniente, o panorama da divisão, com um roster mais sólido e competente, acaba por voltar ao mesmo. As facções, no geral, não tiveram muita lógica desde o seu início, apesar de terem servido o seu propósito, e por isso já deveriam ter sido abandonadas há muito tempo. Nem mesmo a cissão de Paige com as suas colegas, o progresso mais significativo dos últimos tempos, fez com que este ângulo se torna-se mais relevante. A construção da storyline, no seu todo, dá sinais de alguma desorganização, e falta de rumo, por parte da WWE.

A Revolução? Mas que Revolução?


A divisão feminina, apesar dos recentes desenvolvimentos, continua num limbo, e é vista, por parte das entidades de decisão da WWE com resistências, hesitações, e dúvidas, que já não fazem muito sentido, colocando estas wrestlers numa posição que não lhes dá muita margem para triunfar. Sasha Banks é um nome que tem reunido, de forma clara, a admiração dos telespectadores. Mas este facto não parece ter influência nas decisões que são tomadas na companhia. A sua evolução no roster principal tem sido gradual embora estando ainda longe do brilho da NXT. Talvez, nos bastidores, esteja a ser traçado um plano mais claro para a sua personagem, mas neste momento não existem indícios claros que a coloquem, numa linha temporal mais imediata, com uma maior relevância na divisão.

Natalya
Natalya


Mais grave ainda é que no meio desta revolução nota-se claramente que este ângulo tem sofrido poucas modificações. As wrestlers que protagonizam esta mudança têm sido consistentemente as mesmas. Natalya é uma das novidades mas mesmo assim fica a impressão que está muito deslocada da realidade. A realidade tem mostrado que este plano não tem funcionado muito bem.

O futuro, neste momento, é bem incerto, o timing não tem sido adequado, e quem sabe se não se terá perdido uma oportunidade para causar um impacto significativo, e mais incisivo, na cultura de que se envolve a divisão feminina do roster principal da WWE.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

10 séries de TV a não perder

Hoje em dia vivemos na chamada era dourada da televisão. Ao longo dos últimos anos vários títulos televisivos capturaram o imaginário dos telespectadores e tornaram a televisão num meio de comunicação extremamente cativante para vários profissionais desta indústria.


As séries televisivas têm estado em alta demanda nos dias de hoje. Nos últimos anos têm sido produzidos vários títulos para o pequeno ecrã que fizeram as delícias das audiências. Talvez não seja por acaso que se esteja a viver na intitulada idade dourada da televisão. Por isso a Supreme List fez uma lista com 10 séries que definitivamente não podes poder nos próximos tempos.

Ash vs Evil Dead

Ash vs Evil Dead
Ash vs Evil Dead

Esta série alia a comédia, assumida na maior parte dos casos por Bruce Campbell, ao terror, embora num balanceamento em porções sempre bem planeadas. Este projecto televisivo conta com a presença de Sam Raimi, responsável pela realização cinematográfica de várias sagas de Ash, e que regressa para dirigir o primeiro episódio de Ash vs Evil Dead no pequeno ecrã.

Até ao momento o balanço é bem positivo revelando novos nomes ao universo de Ash vs Evil tais como Ray Santiago e Dana DeLorenzo que desempenham o papel de fiéis escudeiros deste super-herói improvável, irresponsável, quase anedótico com o nome de Ash.

It's Always Sunny in Philadelphia


It's Always Sunny in Phladelphia
It's Always Sunny in Philadelphia

No registo de comédia é uma das melhores séries televisivas da actualidade. O quinteto de protagonistas demonstra uma química no ecrã como poucos o conseguem fazer. A enorme qualidade produzida ao longo das várias temporadas de It's Always In Philadelphia não tem sido suficiente para merecer um reconhecimento alargado que se traduza em distinções nas principais galas de prémios. Esta realidade não faz a verdadeira justiça a este formato. Mas este facto não retira o brilho à genialidade apresentada e protagonizada, no ecrã, ao longo dos anos, por Rob McElhenney, Charlie Day, Danny DeVito, Gleen Howerton e Kaitlin Olson.

Suits

Suits
Suits

Esta série vale pela interacção entre Gabriel Macht e Patrick J. Adams. A disputa, nos mais diversos níveis, pela superioridade, num jogo de xadrez jogado por advogados, tem sido um dos pontos fortes de Suits. E acreditem este drama tem os ingredientes necessários para o fazer ficar colocada ao ecrã.


Mr. Robot

Mr. Robot
Mr. Robot

A tecnologia, e todas as consequências que esta traz para o nosso mundo, é um pretexto para colocar como protagonista uma personagem que vive numa linha ténue entre a ficção e a realidade, sem saber muito bem o que as separa. E para nosso regozijo a incerteza é uma arma poderosa deste drama que nos deixa numa constante dúvida até ao final. E aqui o mérito tem de ser atribuído principalmente a Sam Esmail, criador de Mr. Robot, e à grande representação de Rami Malek.

True Detective - 1ª Temporada

True Detective
True Detective

Esta série de episódios protagonizados por Matthew McConaughey e Woody Harrelson são uma agonia, do princípio ao fim, no bom sentido da palavra. Estes actores são magistrais na sua actuação a que se junta uma performance sólida de Michelle Monaghan. Uma investigação, os constantes dramas profissionais e pessoais, destes dois polícias, despoletam uma série de eventos que culminam num grande desfecho dramático. São 8 episódios que têm a capacidade de encher as medidas de qualquer telespectador.

Better Call Saul

Better Call Saul
Better Call Saul

Esta série é uma prequela de Breaking Bad que consegue de maneira meritória se distanciar do seu produto original. Bob Odenkirk é o grande protagonista de Better Call Saul, a que se junta uma performance sóbria de Jonathan Banks, num conjunto de episódios que relatam a jornada de um advogado na procura do seu devido lugar nesta profissão.

Breaking Bad

Breaking Bad
Breaking Bad

É uma série magistral que se traduz basicamente na construção de um império de droga. Ao longo das 5 temporadas que compõem Breaking Bad as performances de Bryan Cranston, Aaron Paul, Bob Odenkirk, Dean Norris, Anna Gunn, Jonathan Banks, Giancarlo Esposito são os pratos fortes de um enredo que está envolto em grandes reviravoltas.

House of Cards

House of Cards
House of Cards


É uma das séries de referência da Netflix. Kevin Spacey e Kate Mara são algumas das estrelas desta trama de elevada qualidade. Aqui são mostrados os bastidores da política e dos movimentos de Francis Underwood para chegar à Presidência dos Estados Unidos.

The Simpsons

The Simpsons
The Simpsons

Um verdadeiro clássico da animação que se transformou numa série de referência mundial revelando uma grande capacidade para penetrar nas mais diversas escalas etárias. Hoje em dia continua a preservar a qualidade que foi demonstrando que foi demonstrando ao longo dos anos. Não existem palavras suficientes que possam descrever a importância que esta série possui na sociedade moderna e na cultura popular.

Family Guy

Family Guy
Family Guy

Quando se fala em Family Guy é practicamente impossível não se referir Seth MacFarlane. O criador desta série de animação criou um produto com um estilo próprio e irreverente. A qualidade destes desenhos animados resultou recentemente num episódio crossover com os The Simpsons.

A estupidez de Peter Griffin, que resultam em grandes momentos hilariantes, e a inteligência de Stewie são alguns dos ingredientes que fazem de Family Guy uma das séries de animação mais importantes da actualidade.


sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Mundo Viral | Jessica Jones, Freaks and Geeks e muito mais

Vem conhecer o último trailer de Jessica Jones e ainda uma reportagem sobre Freaks and Geeks. Mas existe muito mais neste Mundo Viral. Na ementa sobra super-heróis com personalidades complexas e ainda uma entrevista da Vulture a Conan O'Brien sobre a sua visita à Arménia. 

Neste Mundo Viral o que não falta são excelentes conteúdos. A escolha foi difícil, tendo em conta a quantidade de artigos magníficos publicados na imprensa internacional, mas a Supreme List conseguiu fazer uma compilação de vários trabalhos marcados pela excelência. E logo no início destacamos uma série de super-heróis, bastante prometedora, que está prestes a estrear na Netflix.

Jessica Jones

Jessica Jones
Jessica Jones

Esta série televisiva, com estreia a 20 de novembro, faz parte de um acordo entre a Marvel e a Netflix que ainda inclui Daredevil, Luke Cage, Iron Fist e The Defenders. Assiste a um dos trailers que tem como protagonista uma super-heroína que promete trazer consigo um grande rasto de devastação.



12 Super-Heróis com personalidade complexa

Arrow
Arrow

Continuando no tema de super-heróis a Indiewire fez uma lista destacando a complexa personalidade destas personagens que povoam a banda desenhada. Porque isto de ser super-herói tem muito que se diga e onde o risco é uma constante a levar com seriedade.

Por isso não se admire que em alguns casos a personalidade de um super-herói esteja longe de ser normal.

Conan O' Brien

Conan O'Brien
Conan O'Brien

O apresentador de Conan fez uma visita à Arménia e relatou os pontos altos desta viagem fascinante. Consulta os pormenores desta entrevista da Vulture a Conan O'Brien.

Defense Logistics Agency


Esta agência é responsável pela parte logística de vários ramos das forças militares. A sua folha de despesas anual situa-se nos 40.000 milhões de dólares e emprega mais de 26.000 pessoas.

Descobre mais sobre as actividades desta agência numa investigação da Vice.

O Turno da Noite


Esta reportagem da Vice leva-nos a conhecer um dos oficiais responsáveis pelo bem estar dos detidos nas regiões de Victoria e da Tasmânia.





Freaks and Geeks

Freaks and Geeks

Esta foi uma série televisiva que lançou nomes bem conhecidos do grande público como James Franco, Seth Rogen, Judd Apatow, Jason Segel, Paul Feig, Linda Cardellini. O programa acabou por ser interrompido depois de uma temporada com 18 episódios.

Apesar desta curta aventura de Freaks and Geeks nos ecrãs televisivos a série ainda consegue reunir rasgados elogios. Vem conhecer, através de um trabalho da Slate, o lado mais nerd deste projecto.

Nota Final

O Mundo Viral é uma compilação de trabalhos publicados na imprensa internacional, marcados pela excelência, nas suas mais diversas formas, feitios, espectros e formatos.


terça-feira, 17 de novembro de 2015

Seth Rollins | Soluções (alternativas) para Campeão

Seth Rollins deixa o título de campeão vago devido a lesão. Mas quem serão os principais candidatos à sua sucessão? A Supreme List faz a selecção das escolhas mais prováveis.


A Survivor Series irá confirmar, através de um torneio, disputado em episódios do Monday Night Raw e Smackdown, um novo campeão da WWE. Um dos nomes constantes nesta lista terá teoricamente mais possibilidades de se tornar o sucessor de Seth Rollins.


Kevin Owens

Kevin Owens
Kevin Owens

Tem capacidade mais do que suficiente para se tornar o campeão da WWE. Mas será a altura certa para dar esse passo? Talvez não.

Neste momento tornar Kevin Owens o campeão da WWE seria transformar profundamente o panorama da companhia. Antes da lesão de Seth Rollins, num futuro mais próximo, esta solução estaria longe de se tornar realidade. Até ao momento Kevin Owens tem feito um trabalho bem consiste como campeão Intercontinental. Estar a alterar este estatuto seria uma interrupção abrupta e algo incompreensível do caminho que estava a ser seguido.

Neste momento está a ser construída uma rivalidade, bem evidentes nos últimos capítulos de Monday Night Raw e Smackdown, entre Kevin Owens e Dean Ambrose, com o título Intercontinental em pano de fundo. Com uma possível promoção de Kevin Owens a campeão da WWE este planos poderiam cair por terra, modificando de forma abrupta o caminho que estava a ser trilhado.

Pelas razões apontadas anteriormente ter Kevin Owens como campeão da WWE é possível mas improvável. Mesmo que não conquiste o título na Survivor Series não seria de admirar que o seu nome estivesse na disputa do mesmo num futuro mais próximo.

Roman Reigns

Roman Reigns
Roman Reigns

Esta é a escolha mais provável. Já estava programado um combate para a Survivor Series, pelo título da WWE, entre Seth Rollins e Roman Reigns. Por isso não seria surpreendente que Roman Reigns sai-se deste PPV com o título. É mais do que normal que surjam alguns obstáculos pelo caminho mas ter Roman Reigns como campeão da WWE, neste momento, é uma escolha lógica e previsível.

Dean Ambrose

Dean Ambrose
Dean Ambrose

Já esteve mais perto do título da WWE quando enfrentou por diversas vezes Seth Rollins. Neste momento tem andado bem afastado desta realidade com os vários confrontos com a Wyatt Family num passo mais recente.

A lesão de Seth Rollins pode ser mais uma oportunidade para colocar Dean Ambrose na proximidade do título. A altura não é a mais conveniente, tendo em conta um possível confronto com Kevin Owens, em construção nos últimos episódios de Monday Night Raw e Smackdown, com o título Intercontinental como pano de fundo, mas não seria visto como algo de anormal.

Outro cenário em aberto, e o rumo dos acontecimentos no torneio que dá acesso à Survivor Series será determinante, é a possibilidade de Dean Ambrose se virar contra Roman Reigns, ou até mesmo o inverso, criando um rivalidade que pode durar algum tempo. Esta possibilidade poderá permitir à WWE arranjar mais algum tempo para programar de forma mais calma o futuro mais imediato da companhia.

Independentemente do caminho escolhido, no futuro imediato, para Dean Ambrose, o seu nome estará com certeza, no topo das preferências, quando chegar a altura de escolher um candidato a campeão da WWE.

Sheamus

Sheamus
Sheamus

Money in the Bank. É preciso dizer mais alguma coisa? A probabilidade de cobrar este contracto na Survivor Series não seria uma surpresa.



segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Seth Rollins | O Reinado como Campeão da WWE

Seth Rollins devido a lesão, com paragem esperada entre 6-8 meses, acaba de deixar livre o título de campeão da WWE. Depois de conquistá-lo ao cobrar o seu contracto Money In the Bank, na Wrestlemania, o seu reinado como campeão chega ao fim. Por isso mesmo fazemos o balanço desta longa jornada como o “The Man” da companhia.


No geral o balanço é positivo. Seth Rollins foi um bom campeão da WWE e acabou por se estabelecer como uma solução no main event da companhia. Por isso a Supreme List faz um levantamento dos principais momentos desta jornada.

The Authority - Um dos primeiros passos para o main event


The Authority
The Authority

Esta facção foi uma peça importante do reinado de Seth Rollins como campeão da WWE. Foi com a cissão dos The Shield que Seth Rollins começou a consolidar a sua posição como um futuro main eventer da companhia. A conquista do Money In the Bank foi um passo na direcção certa e enquanto a maleta esteve na sua posse acabou por provar uma solidez impressionante.

Apesar da sua ligação muito próxima quer com Triple H quer com Stephanie McMahon a verdade é que Seth Rollins sempre soube aproveitar as suas oportunidades para brilhar. Quer fosse com os seus seguranças, quer nos constantes atritos com Kane, Seth Rollins era o futuro da companhia e aproveitou para mencionar este facto a cada oportunidade que lhe era apresentada.

Seth Rollins é mesmo o futuro da WWE

Seth Rollins
Seth Rollins

Sim. Seth Rollins tem um futuro bem brilhante. Este longo reinado como campeão foi um prova evidente. A sua capacidade para aliar a sua grande competência no ringue a uma prestação bem sólida quando chega a altura de protagonizar algum segmento é impressionante.

A sua constante exposição na programação da WWE, com constantes intervenções quer no Monday Night Raw, como no Smackdown, em certos dias demonstrou a falta de capacidade/alternativa da companhia em encontrar soluções sólidas que possam substituir os principais nomes da companhia. Devido a isto Seth Rollins muitas das vezes teve de carregar este fardo pesado que poderia ter consequência negativas para a sua imagem. De qualquer das maneiras conseguiu ter um papel determinante na definição do seu reinado como campeão.

Mas final que mastermind é este?

Brock Lesnar
Brock Lesnar

Durante a sua passagem pelos The Shield, Seth Rollins emergiu como o mastermind desta facção comandando as operações deste trio que deixou um rasto de devastação à sua volta. No entanto este aspecto da sua personagem foi não tão bem explorado aquando a cissão deste grupo. Sempre ficou a ideia da sua inferioridade, a vários níveis, relativamente a Brock Lesnar, Roman Reigns, Dean Ambrose, John Cena.

Apesar de Seth Rollins manter esta característica de mastermind cerebral, que a todo o custo arranja formas e métodos engenhosos para manter o seu legado como campeão, sempre ficou a ideia de que isso era feito à custa da sua inabilidade perante wrestlers de maior valia, e não o resultado de uma convicção profunda nas suas habilidades como lutador. Se isto é o suficiente para o considerar um mastermind fica ao critério de cada um.

Por vários motivos nem sempre os planos de Seth Rollins para preservar o título foram credíveis. A rivalidade com Brock Lesnar, talvez um dos seus maiores desafios como campeão, ficou interrompida de maneira abrupta. Aqui perdeu-se uma boa oportunidade para extrair as melhores capacidades de Brock Lesnar, Paul Heyman e Seth Rollins. O prolongar desta rivalidade, que tinha todos os condimentos para ser magnífica, seria um motivo para um crescimento mais vigoroso de Seth Rollins na hierarquia da WWE. O facto de Brock Lesnar ter um contracto com presença esporádica na programação da WWE não ajuda mas de qualquer das maneiras o desenrolar desta feud poderia ter tido outro desfecho.

Dean Ambrose vs Seth Rollins

Dean Ambrose
Dean Ambrose

Esta rivalidade foi um dos pontos altos deste longo reinado de Seth Rollins como campeão. Aqui ficou exposto os vários contrastes de personalidades entre estas duas personagens. Mas uma coisa é certa. Estes dois nomes possuem capacidade suficiente para proporcionar um grande espectáculo.

A extravagância e imprevisibilidade de Dean Ambrose aliada ao calculismo de Seth Rollins proporcionou um espectáculo refrescante e pode servir de catalisador para outros confrontos num futuro mais próximo. Aqui também ficou evidenciado que os elementos dos The Shield fazem parte do futuro imediato da WWE.

Pontos Finais

Esta lesão de Seth Rollins é uma grande perda para o roster da WWE. Isto deve-se não só ao facto de o título ficar vago mas também pelo grande vazio que se abre no main event desta companhia.

Veremos quais as soluções que a WWE vai apresentar para colmatar a vaga deixada por Seth Rollins mas é quase garantido que a sua ausência será notada.


quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Better Call Saul | Um olhar sobre a 2ª Temporada

Better Call Saul teve uma temporada de estreia brilhante ao trilhar um caminho bem distante de Breaking Bad numa comparação bem óbvia e quase inegável. Bok Odenkirk é o principal protagonista desta série do canal AMC com uma performance bem recheada de mérito.


Bob Odenkirk (Jimmy McGill) é o principal protagonista de Better Call Saul contando com o auxílio bem subliminar de Jonathan Banks (Herman Ehrmantraut). Estas personagens completam-se muito bem e já por diversas vezes mostraram e proporcionaram vários momentos de completa catarse.

Os próximos capítulos de Better Call Saul, a série televisiva do canal AMC, são promissores e a temporada inaugural mostrou, por diversas vezes, um fulgor impressionante, e a capacidade de viver à altura da qualidade magistral de Breaking Bad, um caminho que está longe de ser fácil, embora não impossível, ainda para mais quando reproduz e transita, de uma forma consistente, vários nomes associados a este projecto.

Better Call Saul
Better Call Saul tem trilhado um caminho bem meritório tentando se afastar da fórmula de Breaking Bad


Mas Better Call Saul tem conseguido de forma meritória trilhar o seu próprio caminho apesar das constantes e legítimas comparações com Breaking Bad. Mas a fórmula é bem diferente e distanciada daquela que tornou Breaking Bad numa das melhores séries da actualidade. Não se trata da construção de um império de droga mas sim de uma estória de um advogado que tenta encontrar, de todas as formas e feitios, o seu lugar numa indústria que se tem revelado uma autêntica máquina torturadora de personalidades.

Better Call Saul vive num constante dilema contando não só as suas dificuldades de Jimmy McGill em lidar com um Chuck McGill, outrora um advogado de referência na indústria, perdido na sua demência e as constantes dificuldades em controlar todas estas idiossincrasias.

Bob Odenkirk
Bob Odenkirk é o principal protagonista desta série do canal AMC

As actividades e os esquemas montados por Jimmy McGill para sobreviver numa profissão exigente, e de conseguir criar receitas suficientes para tomar conta da sua vida, tem mantido Better Call Saul num nível de performance elevado. As suas artimanhas mostram a sua vontade em fazer tudo e mais alguma coisa para chegar ao topo. Mas neste momento este advogado confronta-se com vários obstáculos que têm mantido esta missão num estado de completa indecisão.

A tarefa de Jimmy McGill, numa tentativa para emular a carreira de Chuck McGill, tem sido árdua, traduzindo-se em constantes avanços e recuos, numa missão quase solitária, para conseguir o seu lugar num panteão somente reservado a uma restrita elite.

É neste estado que chegamos ao início da segunda temporada de Better Call Saul onde os seus protagonistas se confrontam com várias encruzilhadas e dilemas que vão permitir avaliar a direcção desta série televisiva que já nos proporcionou vários momentos intensos.


quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Os carros de 007 Specte


Grande trabalho publicado na Bloomberg sobre os carros utlizados em 007 Spectre, num custo total calculado em 48 milhões, o mais recente filme na saga de James Bond.

Lista de carros utilizados em 007 Spectre:



Aston Martin DB10 prototype ($4.600.000)


Aston Martin
Aston Martin BD10

Jaguar C-X75 ($1.000.000) 


Jaguar C-X75
Jaguar C-X75


1948 Rolls-Royce Silver Wraith ($50,000) 


Rolls-Royce
Rolls-Royce


Aston Martin DB5 ($450,000)


Aston Martin DB5
Aston Martin DB5

Land Rover Defenders Big Foots ($100,000)


Land Rover Defender Big Foot
Land Rover Defender Big Foot


Land Rover Range Rover Sport SVRs ($111,000 por unidade)


Land Rover Range Rover Sport SVR
Land Rover Range Rover Sport SVR




Mercedes-Benz G-Wagons ($219,000) 


Mercedes-Benz G-Wagon
Mercedes-Benz G-Wagon

Big Black Town Car ($100,000)

Porsche 956 Group B Homologation Car ($275,000)


Porsche
Porsche


Bugatti ($2.500.000)


Bugatti
Bugatti


XJ Jaguars, Aston Martin Lagonda ($300,000)

Jaguar XJ
Jaguar XJ


Ferrari 458 Speciales ($300,000)
Ferrari 458
Ferrari 458

McLarens ($265,000)

McLaren
McLaren


Mercedes Roadsters ($130,000)

Mercedes Roadster
Mercedes Roadster


Esta tendência para grandes custos espelhou-se noutros campos de 007 Spectre num custo total de produção calculado em cerca de 300 milhões.

Pipebomb e a capacidade para criar disrupção


O que têm Paul Heyman, CM Punk e Kevin Owens em comum? São wrestlers, ou no caso de Paul Heyman, um advogado, que possuem uma grande capacidade de causar disrupção. É essa capacidade que os torna personagens únicos. Esta característica faz com que a sua presença se torne num dos momentos mais imperdíveis da programação da WWE.



CM Punk

CM Punk
CM Punk


O termo Pipebomb está intimamente associado a CM Punk. Neste momento a WWE precisa de captar o espírito associado a este termo. Por vezes olhamos para alguns dos segmentos inseridos nos vários programas da WWE e não deixamos de pensar que tudo aquilo é programado. Eu bem sei que estamos no campo da ficção e que a maior parte do produto segue um script. Mesmo partindo desse pressuposto existe a necessidade de criar a ilusão de que aquilo que está a acontecer é bem real. Se não existe credibilidade naquilo que se está a fazer/dizer é mais do que óbvio que a tarefa de cativar, ou convencer, uma audiência será mais difícil.

No que a CM Punk diz respeito não nos podemos esquecer dos excelentes segmentos que protagonizou enquanto membro da WWE. E nesse campo salientamos as várias confrontações entre CM Punk e Triple H. Qual foi a razão daqueles segmentos funcionaram? O motivo é bem simples. Aquela storyline se baseava num confronto pessoal. No ringue estavam duas pessoas com assuntos por resolver. A tensão era notória. É claro que nem todas as feuds conseguem capturar essa essência ou ter aquele impacto.

Os segmentos de CM Punk eram especiais porque partiam de uma convicção muito forte de que era mesmo o melhor do mundo. Foi a sua capacidade de se rebelar contra o sistema e de navegar em ondas que nem sempre lhe foram favoráveis que o tornou num dos wrestlers mais impressionantes na WWE. Com CM Punk nunca se sabia o que estava ao virar da esquina. Toda a construção da sua personagem estava assente nisso. E por isso esses momentos tornaram-se especiais.

Paul Heyman

Paul Heyman
Paul Heyman


Na actualidade é um dos melhores no campo das promos. A razão é bem simples. Para além de ter algo de importante para dizer aquilo que diz representa as suas crenças. Quando ouvimos Paul Heyman falar sabemos perfeitamente que cada palavra sua tem uma intenção concreta e um significado específico. Não são apenas palavras encaixadas num discurso meticulosamente programado. Esta habilidade não está ao alcance de muitos. Somente os melhores conseguem chegar perto das performances que Paul Heyman consegue produzir. Paul Heyman é apenas um exemplo de alguém que à sua maneira consegue agitar as águas e com isso criar grandes segmentos em televisão.


Kevin Owens

Kevin Owens
Kevin Owens


Outro segmento que funcionou foi a storyline entre Kevin Owens e Sami Zayn. A feud não se resumia exclusivamente a um combate pelo título. Era pessoal. Em confronto tínhamos um Kevin Owens que se sentia injustiçado e que devido a isso se revoltou contra alguém que tão bem conhecia e estimava. Esta premissa fez todo o sentido para começar uma rivalidade. Era algo de lógico.

Esta lógica continuou na storyline entre Kevin Owens e John Cena. O discurso era credível e tinha aderência com a realidade. No fundo Kevin Owens acreditava que aquilo que John Cena dizia não passava de um discurso pouco significativo e ilusório. Aqui estava criada a faísca necessária para se criar um combate espectacular.

Depois do combate inicial seguiram-se mais dois combates que perderam um pouco do brilho da estreia. A razão é bem simples. Tudo se tornou demasiado forçado e sem nexo. Se Kevin Owens tinha vencido o primeiro combate o passo mais lógico seria não forçar, num curto espaço de tempo, outro combate. No fundo Kevin Owens tinha provado o seu argumento e estava na altura de seguir em frente. Seria uma oportunidade para deixar aquele momento seguir o seu curso natural para eventualmente ser retomado numa fase posterior. E aí sim tudo se tornaria ainda mais interessante.


Aces and Eights

Aces and Eights
Aces and Eights


Num passado mais recente talvez seja o exemplo mais importante de que como se consegue aliar uma boa storyline mantendo a consistência de uma personagem. Esta stable foi a que melhores resultados apresentou no que a TNA diz respeito. A revelação de Bully Ray como o presidente desta organização, quando conquistou o título de campeão mundial da TNA, foi o ponto máximo de algo que vinha sendo construído ao longo do tempo. Aquele momento despertou uma tremenda reacção naqueles que presenciaram este acontecimento. Bully Ray simplesmente orquestrou um dos momentos mais espectaculares daquele ano. Practicamente do nada os Aces and Eights tomavam controlo da TNA. Este momento também assinala uma das fases mais brilhantes da carreira, a nível individual, de Bully Ray, num passado recente.



A (r)evolução do wrestling feminino na WWE

Estaremos perante uma verdadeira (r)evolução na divisão feminina da WWE? Em termos genéricos a resposta é afirmativa. A NXT tem servido de plataforma para provocar esse efeito. Neste momento acredito que é a marca da WWE que melhor tem conseguido desenvolver esta divisão dando uma plataforma para que estas wrestlers possam aprimorar as suas capacidades.


Da NXT já saíram nomes tais como Paige, um nome que veio verdadeiramente reforçar a divisão que durante algum tempo, para não exagerar, usava as wrestlers como meros adereços dos seus produtos. Muitas das vezes nem se percebia como era possível ter determinadas "divas" no roster da WWE sem capacidades suficientes para apresentarem um bom espectáculo. Tinha dias em que a qualidade era mesmo horrível. Mas agora as coisas parecem estar a mudar e isso é bom indicativo do trabalho que tem sido desenvolvido na divisão.

As recentes chegadas, ou promoções, de Sasha Banks, Charlotte e Becky Lynch são por vários motivos boas notícias para esta divisão. Estes nomes no seu conjunto têm dado espectáculo de grande qualidade em vários eventos na NXT. É com a maior das naturalidades que cheguem ao roster principal da WWE. Qualquer umas delas é super competente quando chega a altura de apresentar algo de significativo no ringue.

Sasha Banks
Sasha Banks


Integra-las em várias facções, naquilo a que a WWE chama de Divas Revolution, foi uma boa maneira de as estabelecer duma maneira mais consolidada no roster. Juntá-las com wrestlers mais estabelecidas na divisão tem sido uma plataforma para que mais tarde o hype em relação a estas wrestlers seja maior. Já por diversas vezes fomos confrontados com recepções verdadeiramente impressionantes perante audiências bem exigentes. Isto é sinal que o trabalho que desenvolveram na NXT é apreciado pelo público da WWE.

Becky Lynch
Becky Lynch


Neste momento, com estas novas caras, a divisão feminina tem soluções mais diversificadas na altura de criar feuds. Apesar disso ainda não existe um caminho muito claro sobre o futuro da divisão. Mais cedo ou mais tarde terá de existir uma melhor clarificação sobre o papel de cada wrestler na divisão. Uma cisão destas 3 facções é mais que esperada. Restará saber de que maneira isso vai acontecer.

Charlotte
Charlotte


Com estes reforços a divisão feminina deixa de estar tão dependente de Paige, Nikki e Brie Bella, e Naomi que para além de darem garantias dum bom espectáculo, têm alternando entre si o papel de protagonistas.

Lembramos que Sasha Banks, Charlotte, Becky Lynch têm um bom passado com as várias rivalidades que foram construindo na NXT. A feud entre Charlotte vs Sasha Banks foi brilhante, no qual se inclui combates impressionantes, e a ligação entre Sasha Banks e Becky Lynch foi importante para que esta última se estabelece-se numa posição mais sólida e de maior destaque no roster da NXT. E já nem falamos do grande espectáculo que proporcionaram com um combate extraordinário. Uma coisa podemos garantir, e não existirão muitas dúvidas sobre isso, é que estas wrestlers possuem capacidades suficientes para proporcionarem um grande espectáculo.

Volta a Portugal em Bicicleta

Está terminada mais uma edição da Volta a Portugal em bicicleta. Na altura de balanços não ficam muitas coisas para escrever. Mesmo assim fazemos um levantamento dos pontos principais desta prova.


Gustavo Veloso e a W52 - Quinta da Lixa



Gustavo Veloso
Gustavo Veloso

A conjugação destes factores deu um resultado que se traduziu numa supremacia quase incontestável no decorrer da Volta a Portugal. A nível colectivo a W52 - Quinta da Lixa conquistou 4 etapas (2 de Gustavo Veloso e 2 de Délio Fernandez), levou para a casa a classificação colectiva e a dos pontos.

A concorrência desde muito cedo cedeu a esta predominância, num jogo que eventualmente acabou por ter um vencedor já esperado.

Délio Fernandez (W52 - Quinta da Lixa)



Délio Fernandez
Délio Fernandez

O ciclista da W52 - Quinta da Lixa merece um destaque individual. Ele revelou ser de uma grande utilidade, prontidão no apoio ao seu colega de equipa Gustavo Veloso, enquanto conseguia apresentar resultados de grande valia no decorrer de várias etapas. A sua vitória em etapa com chegada no alto da Torre demonstra o percurso e comportamento deste ciclista ao longo da prova.

José Gonçalves (Caja Rural)



José Gonçalves
José Gonçalves

Para além de ter dado um grande espectáculo no decorrer da Volta a Portugal também demonstrou ser bastante combativo na disputa de várias etapas, tendo vencido uma, e sido desqualificado noutra, nesta Volta a Portugal.

Filipe Cardoso (Efapel)



Filipe Cardoso
Filipe Cardoso

E que dizer da performance deste ciclista na etapa com final na Senhora da Graça? Aqui ficou demonstrada uma lição tremenda de esforço e determinação, numa luta que se traduziu numa das vitórias de etapa mais espectaculares desta edição.

Bruno Silva (LA Alumínios - Antarte)



Bruno Silva
Bruno Silva

Este ciclista revelou uma grande entrega quando a classificação da montanha estava em jogo. Envergou a camisola da montanha no final da 1ª etapa e levou-a até ao final da Volta a Portugal.